16 dezembro 2011

Principais regras de ortografia

Principais Regras de Ortografia:

"A competência para grafar corretamente as palavras está diretamente ligada ao contato íntimo com essas mesmas palavras. Isso significa que a freqüência do uso é que acaba trazendo a memorização da grafia correta. Além disso, deve-se criar o hábito de esclarecer as dúvidas com as necessárias consultas ao dicionário. Trata-se de um processo constante, que produz resultados a longo prazo."
(Pasquale Cipro Neto & Ulisses Infante, Gramática da Língua Portuguesa)

Orientações Gerais
1) Devemos empregar "ss" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e "cutir".
Exemplos:
AGREDIR / AGRESSÃO
PROGREDIR / PROGRESSÃO
REGREDIR / REGRESSÃO
TRANSGREDIR / TRANSGRESSÃO
ADMITIR / ADMISSÃO
DEMITIR / DEMISSÃO
OMITIR / OMISSÃO
PERMITIR / PERMISSÃO
TRANSMITIR / TRANSMISSÃO
ACEDER / ACESSO
CEDER / CESSÃO
CONCEDER / CONCESSÃO
EXCEDER / EXCESSO, EXCESSIVO
SUCEDER / SUCESSÃO
DISCUTIR / DISCUSSÃO
PERCUTIR / PERCUSSÃO
REPERCUTIR / REPERCUSSÃO
2) Devemos empregar "s" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "ender", "verter" e "pelir".
Exemplos:
APREENDER / APREENSÃO
ASCENDER / ASCENSÃO
COMPREENDER / COMPREENSÃO
DISTENDER / DISTENSÃO
ESTENDER / EXTENSÃO
PRETENDER / PRETENSÃO
SUSPENDER / SUSPENSÃO
TENDER / TENSÃO
VERTER / VERSÃO
REVERTER / REVERSÃO
CONVERTER / CONVERSÃO
SUBVERTER / SUBVERSÃO
EXPELIR / EXPULSÃO
REPELIR / REPULSÃO
3) Devemos empregar "ç" em todos os substantivos derivados dos verbos "TER" e "TORCER", mais seus derivados.
Exemplos:
ABSTER / ABSTENÇÃO
ATER / ATENÇÃO
DETER / DETENÇÃO
MANTER / MANUTENÇÃO
RETER / RETENÇÃO
TORCER / TORÇÃO
DISTORCER / DISTORÇÃO
CONTORCER / CONTORÇÃO
EMPREGO DO S OU DO Z
1. Os sufixos "ês" e "esa" são empregados na formação de nomes que designam profissão, títulos honoríficos de posição social, assim como em palavras que indicam origem, nacionalidade.
Exemplos:
burguês, camponês, marquês, português, japonês, francês, burguesa, camponesa, marquesa, princesa, portuguesa, japonesa, francesa etc.
2. São grafadas com o sufixo "isa" as palavras que indicam ocupações femininas: poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa, pitonisa.
3. Os sufixos "ez" e "eza" são empregados para formar nomes abstratos que derivam de adjetivos.
Exemplos:
ADJETIVOS / DERIVADOS
agudo / agudez
escasso / escassez
estúpido / estupidez
límpido / limpidez
gago / gaguez
honra / honradez
inválido / invalidez
intrépido / intrepidez
macio / maciez
rígido / rigidez
sensato / sensatez
sisudo / sisudez
surdo / surdez
avaro / avareza
belo / beleza
certo / certeza
duro / dureza
esperto / esperteza
justo / justeza
nobre / nobreza
pobre / pobreza
rico / riqueza
rijo / rijeza
singelo / singeleza
4. Com "z", normalmente, são grafadas palavras derivadas de outras em que já existe o "z", e verbos terminados pelo sufixo "izar", em cujos radicais das palavras que lhes deram origem possuam ou não a letra z.
Exemplos:
balizado (baliza), arrazoado, razoável (razão), canalizar, finalizar, industrializar, organizar, utilizar, arborizar, dinamizar, regularizar, cicatrizar (cicatriz), envernizar (verniz), enraizar (raiz), deslizar (deslize) etc.
Observação: Os verbos terminados em "isar", com "s", têm apenas como sufixo as letras "ar", pois as letras "is", neste caso, fazem parte do radical da palavra que deu origem ao verbo.
Exemplos:
análise / analisar
aviso / avisar
improviso / improvisar
pesquisa / pesquisar
EXCEÇÃO:
Apesar de originar-se da palavra "catequese", que possui um "s" em seu radical, o verbo catequizar deve ser grafado com "z", pois a sílaba átona final de catequese foi suprimida para se inserir o sufixo "izar" na formação do verbo.
5. Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos "zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z", neste caso, é um infixo.
Exemplos:
pazada, cafezal, canzarrão, açaizeiro, papelzinho, cãozito, mãezona, mãozorra, pezudo etc.
Observação: Em palavras como "asinha, risinho, risada, casinha, caseiro, casebre", o "s" pertence ao radical dos vocábulos de origem (asa, riso, casa).
6. Também grafa-se com "s":
- Após os ditongos;
Exemplos:
lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea.
- Nas formas dos verbos "pôr" (e derivados) e "querer";
Exemplos:
pus, pusera, pusesse, puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, quisesse, quiséssemos.

EMPREGO DO C E DO QU
Existem palavras que podemos escrever com "c" e também com "qu".
Exemplos:
catorze / quatorze cociente / quociente cota / quota cotidiano / quotidiano cotizar / quotizar
Observação: As palavras a seguir, porém, possuem uma só grafia: "cinqüenta, cinqüentenário, cinqüentão, cinqüentona."

EMPREGO DO X E DO CH
Deve-se empregar o "x" após os ditongos (encontros vocálicos = vogal + semivogal em uma mesma sílaba).
Exemplos:
ameixa, feixe, caixa, trouxa, frouxo, gueixa, peixe, peixada, queixo, queixada, eixo, baixo, encaixar, paixão, rebaixar etc.
EXCEÇÃO:
recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de árvore que produz o látex).
Emprega-se também o x:
- Após as sílabas "en" e "me";
Exemplos:
enxada, enxurrada, enxame, enxaqueca, enxerido, enxovalho, enxugar, mexer, mexilhão, mexerico, mexerica, mexicano etc.
Observação:
Palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafadas com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, encher e seus derivados = prefixo en + radical de cheio; encharcar = en + radical de charco; enchiqueirar = en + radical de chiqueiro; enchapelar = en + radical de chapéu; enchu- maçar = en + radical de chumaço).
EXCEÇÃO:
Em relação à regra da sílaba "me", uma exceção é O SUBSTANTIVO "mecha"; não confundir com a forma verbal "mexa" do verbo mexer que deve ser grafada com x.
- Nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas.
Exemplos:
xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu.
Outras palavras com X: bexiga, bruxa, caxumba, laxativo, laxante, maxixe, paxá, muxoxo, quixotesco, rixa, xarope, xícara, xucro, xereta, capixaba, faxina, lixo, graxa, praxe, puxar, relaxar, roxo, xaxim, xenofobia.
Outras palavras com CH: charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estrebuchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, salsicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachimbo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochila, piche, pichar, tchau.

Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch.
Exemplos:
- brocha (pequeno prego)
- broxa (pincel para caiação de paredes)
- chá (planta para preparo de bebida)
- xá (título do antigo soberano do Irã)
- chalé (casa campestre de estilo suíço)
- xale (cobertura para os ombros)
- chácara (propriedade rural)
- xácara (narrativa popular em versos)
- cheque (ordem de pagamento)
- xeque (jogada do xadrez)
- cocho (vasilha para alimentar animais)
- coxo (capenga, imperfeito)
- tacha (mancha, defeito; pequeno prego); daí "tachar": colocar defeito ou nódoa em alguém ou em algo.
- taxa (imposto, tributo); daí "taxar": cobrar impostos.

04 dezembro 2011

Orações Subordinadas Adverbiais

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

Matériade Recuperação – 9º Ano

madre  Matéria de Recuperação 9º ano :

            - Orações subordinadas Substantivas

           - Orações Subordinadas Adverbiais

           - Colocação Pronominal

           - Concordâncial Nominal

           - Concordância Verbal

          - Figuras de LInguagem

07 novembro 2011

GRAMÁTICA - COLOCAÇÃO PRONOMINAL 01/02

GRAMÁTICA - COLOCAÇÃO PRONOMINAL 02/02

Formação de palavras - 9º ano

figuras de sintaxe ou construção - 9ºano

Elipse

É a omissão de um termo ou de uma oração inteira que já foi dita ou escrita antes, sendo que esta omissão fica subentendida pelo contexto.

Exemplos:

- Sobre a mesa, apenas uma garrafa. (omissão do verbo haver.)

- Esta garota veio sem pinturas, uma saia rosa, um moletom, sapatos vermelhos. (omissão da palavra com.)

Curiosidade: Em diálogos também é usual a elipse: na bilheteria de um teatro, apenas perguntamos "- Quanto custa?". O contexto, a situação em que foi feita a pergunta leva-nos ao termo omitido - "a entrada".

Zeugma

É um caso específico da elipse. Ocorre quando o termo omitido já tiver sido expresso anteriormente.

Exemplos:

O mar é lago sereno O céu, manto azulado

(Casimiro de Abreu)

(omissão no 2º verso do verbo ser.)

- Precisarei de vários ajudantes. De um que pinte a parede e de outros que tomem conta das refeições. (houve zeugma do termo ajudante e ajudantes)

- Você me corta um verso, eu escrevo outro. (zeugma do termo verso: "eu escrevo outro verso.")

Polissíndeto

É a repetição expressiva da conjunção coordenativa. Todo uso repetido da conjunção e constitui um polissíndeto.

Exemplos:

Vão chegando as burguesinhas pobres, e as crianças das burguesinhas ricas, e as mulheres do povo, e as lavadeiras (Manuel Bandeira)

E o menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita, e maltrata, e abusa de toda paciência nossa deste mundo!

Assíndeto

É a inexistência de conectivo (conjunção) para criar um efeito de nivelamento e simultaneidade entre os detalhes apreendidos. Toda omissão da conjunção e constitui um assíndeto.

Exemplos:

- Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.

- O musicista foi ao clube, tocou seu instrumento, agradou, foi embora.

 

- Fomos, vimos o lugar, comentamos com o porteiro, saímos sem dizer nada.

Pleonasmo

É uma repetição que envolve uma redundância, isto é, repetição desnecessária que ocorre para dar ênfase.

Exemplos:

- Estou vendo terra com meus próprios olhos!!!

 

- A mim ninguém me engana.

Observação: O pleonasmo vicioso ("entrar para dentro", "subir para cima") é um defeito de linguagem.

Inversão ou Hipérbato

É a inversão da ordem natural e direta dos termos da oração.

Exemplos:

- Dança, à noite, o casal de apaixonados no clube. Ordem direta: O casal de apaixonados dança no clube à noite.

- Aves, Desisti de ter! Ordem direta: Desisti de ter aves !

Anacoluto

Toda falta de nexo sintático entre o princípio da frase e o seu fim provoca um anacoluto. Ocorre geralmente quando o sujeito fica sem predicado e quando se usa um verbo no infinitivo, com sua repetição no meio da frase.

Exemplos:

- Eu parece que estou ficando zonzo.

- Morrer, todo o mundo vai morrer.

Silepse

É uma figura de sintaxe e ocorre quando a concordância é feita pelo sentido e não pela forma gramatical, como a própria etimologia da palavra explica.

Podemos ter silepse de número, de gênero e de pessoa.

a) Silepse de número: O caso mais comum ocorre quando o sujeito é um coletivo ou uma palavra que, apesar de estar no singular, indica mais de um ser.

Exemplos:

- "O povo lhe pediram que se chamasse Regedor." (Fernão Lopes) povo = singular pediram = plural

- "...e o casal esqueceram que havia mundo." (Mário de Andrade) casal = singular esqueceram = plural

- O quarteto cantaram velhos sucessos. quarteto = singular cantaram = plural

b) Silepse de gênero: Os casos mais comuns são os de predicativos que concordam com a idéia que está implícita, e não com a forma gramatical.

Exemplos:

- São Paulo é muito fria. (fria concorda com a palavra cidade)

- Fulano é um criança. Fulano = masculino criança = feminino

- Vossa Alteza é muito bondoso. Vossa Alteza = feminino bondoso = masculino

c) Silepse de pessoa: Ocorre principalmente quando o sujeito expresso aparece na terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural; a idéia é que o narrador integra o sujeito.

Exemplos:

- Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins público. cariocas = 3ª pessoa somos = 1ª pessoa

- Os jogadores somos incompetentes jogadores = 3ª pessoa somos = 1ª pessoa

Diácope (Epizeuxe)

Repetição seguida de uma mesma palavra, podendo, de acordo com alguns teóricos, haver vocábulos entre elas.

Exemplos:

- Saia, saia já daqui, não quero vê-lo mais...

- Largue, vamos, largue esse vício.

Epístrofe

Repetição da mesma palavra ou expressões no final de cada oração ou verso.

Exemplo:

- No mundo, as idéias são perigosas. Na vida, as vontades são perigosas.

Assonância

É a repetição de vogais na mesma frase.

Exemplo:

- "Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral" (Caetano Veloso - Araçá Azul)

Aliteração

É toda repetição de consoantes ou de sílabas em um verso ou uma frase.

Exemplos:

- O rato roeu a roupa da rainha rapidamente, Roque?

- Vozes veladas, veludosas vozes, vórtices vorazes...

Paranomásia

É o encontro de palavras com sons quase idênticos, mas de significados diversos.

Exemplo:

- Foi feito o corte para manter a corte.

Fonte: geocities.yahoo.com.br

Figuras de construção
Elipse

Consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto. “Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de havia)

Zeugma

Consiste na elipse de um termo que já apareceu antes. Ele prefere cinema; eu, teatro. (omissão de prefiro)

Polissíndeto

Consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período. “ E sob as ondas ritmadas e sob as nuvens e os ventos e sob as pontes e sob o sarcasmo e sob a gosma e sob o vômito (...)”

Inversão

Consiste na mudança da ordem natural dos termos na frase. “De tudo ficou um pouco. Do meu medo. Do teu asco.”

Silepse

Consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com o que se sebentende, com o que está implícito. A silepse pode ser:

• De gênero Vossa Excelência está preocupado.

• De número Os lusíadas glorificou nossa literatura.

• De pessoa “O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se derrete na boca.”

Anacoluto

Consiste em deixar um termo solto na frase. Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra. A vida, não sei realmente se ela vale alguma coisa.

Pleonasmo

Consiste numa redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem. “E rir meu riso e derramar meu pranto.”

Anáfora

Consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases. “ Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer”

Fonte: www.tradutorweb.com.br/Portal São Francisco

Figuras de Construção

figuras de linguagem

Crase - 9ºano

colocação pronominal - 9º ano

concordância nominal - 9º ano

concordância verbal

18 setembro 2011

Prova de Português 9º A,B e C - 20/09/2011

  madre Matéria Da Prova :

Interpretação de texto;

A palavra “SE”;

Orações Subordinadas( Substantivas,adjetivas,adverbiais e reduzidas )

Figuras de Linguagem

 

                             Bom estudo

CRASE

CRASE - 9ºANO

Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave.

Fomos à piscina
à artigo e preposição

Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a.
Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:

I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.

Exemplos:

Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)

Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)

II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:

Exemplos:

Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)

Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)

3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase.

Exemplos:

Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)

Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)

Não ocorre a Crase

a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.

b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos
a cavalo.

c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se
à Sra. com aspereza.

d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão
a esta aluna.

e) em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.

f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor
a empresários.

Crase facultativa

1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.

2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.

3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.

Casos particulares

1. Casa

Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.

Exemplos:

Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais

2. Terra

Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.

Exemplos:

Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.

3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.

Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase.

Exemplos:

Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação
à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades
às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior
à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)

Ocorre também a crase

a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.

b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.

c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou
à vontade (modo).

d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...

OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:

Há - indica tempo passado.
Moramos aqui seis anos

A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro
a três quarteirões da escola.

 

FONTE : algo sobre.

01 setembro 2011

ORAÇÕES SUBORDINADAS – RESUMO PARA PROVA –9º/ 8°

I - ORAÇÕES SUBORDINADAS

São orações dependentes sintaticamente de outra. Exercem uma função sintática correspondente ao substantivo, adjetivo ou advérbio.

Exemplo: Os credores internacionais esperavam  / que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros.

Nesse exemplo, a segunda oração está subordinada à primeira, pois exerce função sintática de objeto direto do verbo esperar.

Orações subordinadas substantivas

São aquelas que exercem função sintática própria de um substantivo, a saber: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto ou agente da passiva. Assim temos:

a) Subjetiva: Função de sujeito em relação ao verbo da principal.

Exemplos: É importante / que tenhamos o equilíbrio da balança comercial.
Ainda se espera / que o governo mude as normas do imposto de renda.
Ainda era esperado / que a equipe palmeirense se reabilitasse.
Consta / que haverá mudanças no ministério, caso o presidente seja reeleito.

b) Objetiva direta: Função de objeto direto em relação ao verbo da principal.

Exemplo: Os contribuintes esperam / que o governo altere as normas do imposto de renda.

c) Objetiva indireta: Função de objeto indireto em relação ao verbo da principal.

Exemplo: O país necessita / de que se faça uma melhor distribuição de renda.

d) Completiva nominal: Função sintática de complemento nominal em relação a um substantivo, adjetivo ou advérbio da principa

Exemplos:  O país tem necessidade / de que se faça uma reforma social.
O governador era contrário / a que mudassem as regras do jogo.
Percebia-se que agia favoravelmente / a que mudassem as regras do jogo.

e) Predicativa: Função de predicativo do sujeito em relação à principal.

Exemplo: O medo dos empresários era / que sobreviesse uma violenta recessão.

f) Apositiva: Função de aposto em relação a um termo da principal.

Exemplo: O receio dos jogadores era esse: / que o técnico não os ouvisse.

g) Agente da passiva: Função de agente da passiva em relação à principal.

Exemplo: O assunto era explicado / por quem o entendia profundamente.


Orações subordinadas adjetivas

São aquelas que exercem função sintática própria de um adjetivo:

a) Restritivas: Restringem, limitam o sentido de um termo da oração principal. Não são isoladas por vírgulas.

Exemplo: A doença que surgiu nestes últimos anos pode matar muita gente.

b) Explicativas: Explicam, generalizam o sentido de um termo da oração principal. São isoladas por vírgulas.

Exemplo: As doenças, que são um flagelo da humanidade, já mataram muita gente.

Observação:  As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos: que, quem, o qual, a qual, cujo, onde, como, quando etc.

Orações subordinadas adverbiais

São aquelas que exercem função sintática própria de advérbio, ou seja, adjunto adverbial em relação à principal.

a) Causal

Exemplo:  Todos se opuseram a ele, porque não concordavam com suas idéias.

b) Condicional

Exemplo: Se houvesse opiniões contrárias, o acordo seria desfeito.

c) Temporal

Exemplo: Assim que chegou a casa, resolveu os problemas.

d) Proporcional

Exemplo: Quanto mais obstáculos surgiam, mais ele se superava.

e) Final

Exemplo: O pai sempre trabalhou para que os filhos estudassem.

f) Conformativa

Exemplo: Os jogadores procederam segundo o técnico lhes ordenara.

g) Consecutiva

Exemplo: Suas dívidas eram tantas que vivia nervoso.

h) Concessiva

Exemplo: Embora enfrentasse dificuldades, procurava manter a calma.

i) Comparativa

Exemplo: Ele sempre se comportou tal qual um cavalheiro.


II - ORAÇÕES COORDENADAS

As orações coordenadas são independentes sintaticamente. Não exercem nenhuma função sintática em relação a outra dentro do período.

Quando não são introduzidas por conjunções (conectivos), são classificadas como assindéticas.

Exemplo:  "No alto da figueira estava, / no alto da figueira fiquei." (J. C. de Carvalho)

Se introduzidas por conjunções (conectivo), classificam-se como sindéticas, recebendo o nome da conjunção que as introduzem, assim:

a) aditivas (e, nem, mas também...)

Exemplo: O ministro não pediu demissão e manteve sua posição anterior.

b) adversativa (mas, porém, todavia, contudo, entretanto)

Exemplo: O ministro pediu demissão, mas o presidente não a aceitou.

c) explicativas (que, porque, e a palavra pois antes do verbo)

Exemplo: Peçam a demissão dos seus assessores, pois eles pouco fazem para o bem do povo.

d) conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que e a palavra pois após o verbo)

Exemplo: Os assessores pouco fazem pelo povo; devem, pois, deixar seus cargos. 

e) alternativas (ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já, talvez ... talvez)

Exemplo: O Congresso deve ser soberano, ou perderá a legitimidade.


III - ORAÇÕES REDUZIDAS

Não são introduzidas por conjunção e possuem verbo em uma das formas nominais (infinitivo, particípio ou gerúndio).

a) Infinitivo (pessoal ou impessoal)

Exemplos: Todos sabiam ser impossível a manutenção da política econômica.
O.S.S.Objetiva Direta reduzida de infinitivo.

                 Seria bom manteres a calma nesse momento.
O.S.S. Subjetiva reduzida de infinitivo.

b) Gerúndio

Exemplos: Entrando na sala de aula, foi recebido com frieza.
O.S. Ad. Temporal reduzida de gerúndio.

                 Vencendo seus adversários futuros, o clube ganhará o campeonato.
O.S. Adv. Condicional reduzida de gerúndio.

c) Particípio

Exemplos:  Realizado o congresso internacional, percebeu-se a gravidade da moléstia.
O.S. Ad. Temporal reduzida de particípio.

                  Encontrado o autor dos assaltos, a população ficará aliviada.
O.S. Condicional reduzida de particípio.

                  Entristecido com a campanha do seu clube, não mais discutia futebol.
O.S. Adv. Causal reduzida de particípio.

FONTE : http://www.coladaweb.com/portugues/periodo-composto

28 agosto 2011

REGÊNCIA VERBAL – EXERCÍCIOS COM GABARITO

REGÊNCIA Verbal / Exercícios

1) Assinale o erro de regência verbal.
a) Ele assistia com carinho os enfermos daquele hospital.
b) Não quero assistir esse espetáculo.
c) Carlos sempre assistiu em Belo Horizonte.
d) Não deixe de assistir àquele jogo.
2) Há erro de regência verbal na opção seguinte:
a) Aspirou profundamente o forte odor do café.
b) Ela não pode visar o passaporte.
c) Todos visam uma vida de paz.
d) Ali as pessoas aspiravam à fama.
3) Aponte a frase que apresenta incorreção de regência verbal.
a) Mário pagou o carro.
b) A moça perdoou a indiscrição do colega.
c) Antônio deixou de pagar o ajudante ontem.
d) Perdoemos aos que nos ofendem.
4) Marque o erro de regência verbal.
a) Prefiro estudar que trabalhar.
b) À cerveja prefiro o leite.
c) Prefiro leite a cerveja.
d) Prefiro este nome àquele que ele propôs.
5) Está perfeita a regência verbal na alternativa:
a) O professor procedeu a chamada.
b) Sua permanência implicará grande prejuízo a todos.
c) Devemos obedecer o regulamento.
d) Irei na sua casa logo mais.
6) Assinale a frase que não pode ser completada com o que vai nos parênteses.
a) Pagarei......alguns empregados hoje à noite. (a)
b) Naquela época, meu sobrinho assistia......Belo Horizonte. (em)
c) Não implique......o colega. (com)
d) Quando morava no campo, aspirava.......ar puro e sentia-se bem. (ao)
7) Está perfeita a regência verbal somente na seguinte alternativa:
a) A festa que ele compareceu foi ótima.
b) O livro que ele gosta muito desapareceu.
c) A empresa por que ele tanto se esforçou acabou falindo.
d) O cargo que tu aspiravas já foi preenchido.
8) Nas frases seguintes, todas com o pronome CUJO, há uma com erro de regência
verbal. Assinale-a.
a) Esta é a criança cujo pai deseja falar-nos.
b) Paulo, por cujas atitudes não me responsabilizo, deixou a firma.
c) Luís, contra cujas idéias sempre lutei, hoje é meu amigo.
d) Está lá fora o homem cujas ideias jamais acreditei.
9) Está correta a regência da frase:
a) O filme que assistimos é excelente.
b) O emprego que aspirávamos era apenas um sonho.
c) O documento que visei era falso.
10) Marque a alternativa em que ocorre erro na substituição por pronome átono.
a) Obedeci ao professor. / Obedeci-lhe.
b) Encontrei os animais na rua. / Encontrei-os na rua.
c) Toquei o seu braço. / Toquei-lhe o braço.
d) Visitou a amiga no hospital. / Visitou-lhe no hospital.
11) Só há erro de regência em:
a) Não sei onde ele será levado.
b) Ali está o comerciante a quem mandei a notificação.
c) Nós o trouxemos ontem.
d) Responda às questões seguintes.
12) Marque o erro de regência verbal.
a) Assistimos, extasiados, o espetáculo.
b) Alguém está assistindo o doente?
c) Aspirávamos o perfume das rosas.
d) Todos aspiram à paz.
13) Há erro de regência verbal em:
a) Eu lhe quero muito.
b) Eu o quero muito.
c) Paula namorava com alguém daquela família.
d) Todos perdoaram ao jovem.
14) Preencha as lacunas e anote a alternativa adequada.
Cientifico-.......de que a posse foi adiada.
Poucos.......entendem.
Meus irmãos.........obedecerão.
a) o - o - lhe
b) lhe - lhe - lhe
c) o - o - o
d) o - lhe – lhe
15) ( GAMA FILHO) Assinale a frase em que há erro de regência verbal.
a) O desmatamento implica destruição e fome.
b) Chegamos na cidade antes do anoitecer.
c) Jonas reside na Rua das Marrecas.
d) Avisei-o de que devia partir.
e) Os ambientalistas assistiram a uma conferência.
GABARITO

1- b
2- c
3- c
4- a
5- b
6- d
7- c
8- d  QUEM ACREDITA ACREDITA EM ALGUÉM!!
9- c
10- d
Letra D
Na opção a, ao professor é objeto indireto, correspondendo a lhe. Na b, os animais
é objeto direto, correspondendo a os. Na c, o pronome lhe substitui não o complemento
(o seu braço), mas apenas o possessivo seu; nesse caso, a palavra lhe é adjunto
adnominal, e não objeto indireto. Na d, a amiga é objeto direto, a substituição é por a, e
não lhe: Visitou-a no hospital.
11- a
12- a
13 - c
14- a
15- b

REGÊNCIA VERBAL -

23 agosto 2011

RESUMO – ORAÇÕES SUBORDINADAS 8º e 9º ano

Período composto por subordinação

No período composto por subordinação sempre aparecem dois tipos de oração: oração principal e oração subordinada.

O período:

Todos esperam sua volta

É um período simples, pois apresenta uma única oração. Nele podemos identificar:

Todos (suj.) esperam (v.t.dir.) sua volta. (obj. direto)

Se transformarmos o período simples acima em um período composto, teremos:

Todos esperam que você volte.

1ª oração: Todos esperam
2ª oração: que você volte

Nesse período, a 1ª oração apresenta o sujeito todos e o verbo transitivo direto esperam, mas não apresenta o objeto direto de esperam. Por isso, a 2ª oração é que tem de funcionar como objeto direto do verbo da 1ª oração.

Verificamos, então, que:

I. a 1ª oração não exerce, no período acima, nenhuma função sintática. Por esse motivo ela é chamada de oração principal.
II.
a 2ª oração depende da 1ª, serve de termo (objeto direto) da 1ª e completa-lhe o sentido. Por esse motivo, a 2ª oração é chamada de oração subordinada.

Resumindo:

Oração principal: é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função sintática e tem associada a si uma oração subordinada.
Oração subordinada: é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal.

As orações subordinadas classificam-se, de acordo com seu valor ou função, em:

Orações subordinadas substantivas

Inicialmente, diga-se que são aquelas orações subordinadas que exercem as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto, exemplos:

Insinuou nada conhecer.
Pediu que se fizesse silêncio

As orações subordinadas substantivas podem ser de seis espécies:

1ª. Subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito em relação a outra oração. Exemplos:

Importa estudar continuamente
Sabe-se que a situação econômico-financeira ainda vai ficar pior.
Convém que não saias da classe.

Facilita encontrar o sujeito de uma oração interrogar o verbo da oração:
Importa o que?; o que se sabe?; o que convém?

2ª. Objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto de outra oração.

Informamos que os alunos sairão pela porta dos fundos.
Amaral não sabia como realizar o sorteio.
Responda se conhece o novo time do Flamengo.
Olha como tudo terminou bem!
Penso que eles viajarão amanhã cedo.
Temo que Marcos saia ferido.
Pedi que saíssem da sala.
Vi-o correr.

Observa-se que o objeto direto é identificado da seguinte maneira: quem confia, confia em alguma coisa; quem sabe, sabe de alguma coisa; quem espera, espera alguma coisa; e assim por diante.
As locuções tenho medo, estou com esperança e sou de opiniãoou ele é de opinião têm força transitiva direta, isto é, são equivalentes a verbos transitivos diretos: temer, esperar, opinar. Se estas expressões vierem acompanhadas de preposição de antes da conjunção que, as orações já não serão objetivas diretas, mas completivas nominais:

Tenho medo de que ele não resista ao interrogatório.
Estou com esperança de que ele saia vitorioso.
Estou com receio de que não ocorra o jogo.

3ª. Objetivas indiretas: são aquelas que exercem a função de objeto indireto de outra oração, isto é, ligam-se à oração principal mediante preposição. Exemplos:

Preciso de rever todas as provas.
Cláudia não gostou das provocações e insinuações.
O acidente obstou a que chegássemos mais cedo.
O jovem obedeceu a todos que lhe são superiores.

A identificação do objeto indireto é realizada mediante o seguinte procedimento: quem precisa, precisa de alguma coisa; quem gosta, gosta de alguma gosta; quem obedece, obedece a alguma coisa; e assim por diante.

4ª. Completivas nominais: são aquelas que completam o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Exemplos:

Ivo tinha esquecido de que sua proposta não agradara.
Alencar estava esperançoso de que tudo se resolveria.
A opinião de que Luís desistirá do estudo é conclusão precipitada.

Assim como alguns verbos exigem objeto que lhes complete o sentido, há algumas palavras que necessitam de outras que lhes completem o sentido. Assim, pode-se à semelhança dos verbos, perguntar: acordo de que?; esperançoso de quê?; opinião de quê? (ou sobre o quê?); medo de quê? A reposta a estas perguntas constitui o complemento nominal.

5ª. Predicativas: são aquelas que funcionam como predicativo do sujeito. Exemplos:

O bom é que você não desconfia nunca.
O mal é você ficar de braços cruzados.
O certo é que Sérgio não se casará.
A falácia é que para ficar rico é preciso ficar pobre.

Não se deve confundir oração predicativa com oração subjetiva. Exemplos:

É certo que o Vasco não ganhará do Flamengo = subjetiva.
A oração grifada funciona como sujeito
O certo é que o Vasco não ganhará do Flamengo = predicativa
A oração grifada funciona como predicativo do sujeito.

6ª. Apositivas: são aquelas que funcionam como aposto. Exemplos:

Sua instrução foi única: estudar sempre
Pedi-lhe um favor: que me chamasse às sete horas.

O aposto é uma foram de adjunto adnominal, que é constituído de uma palavra ou expressão em aposição, exemplificando um ou vários termos expressos na oração. Note-se nos exemplos que estudar sempre explica a frase inicial, determina qual foi sua instrução; qual foi o favor pedido.

Orações subordinadas adjetivas

A oração que modifica um substantivo de outra oração é denominada oração subordinada adjetiva. Em geral, tais orações são introduzidas por pronome relativo. Exemplo:

O garoto que era risonho tornou-se um garoto sisudo.

Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, as orações subordinadas adjetivas exercem a função sintática de adjunto adnominal de um termo da oração principal.
As orações subordinadas adjetivas são de duas espécies: explicativas e restritivas.
As explicativas são aquelas que indicam qualidade inerente ao substantivo a que se referem. Justapõem-se a um substantivo já plenamente definido pelo contexto. Além disso, as orações adjetivas explicativas podem ser eliminadas sem prejuízo do sentido. Têm função meramente estilística. Exemplos:

O inverno suíço de 1987, que foi muito rigoroso, matou 100 pessoas.
O homem, que é um ser racional, tem perdido suas características mais preciosas.
O lírio, que é branco, já não é símbolo de candura.

As orações adjetivas explicativas são menos comuns que as restritivas.
As orações adjetivas restritivas delimitam o sentido do substantivo antecedente. São indispensáveis ao sentido total da oração. Exemplos:

Todo aluno que é estudioso é digno de aprovação.
Todo político que é honesto é capaz de causar revoluções administrativas.
Não acredito no médico do qual me falaste há pouco.
O professor cujas orientações não são diretivas tem conseguido resultados assustadores nos últimos tempos.

Orações subordinadas adverbiais

Um terceiro tipo de orações subordinadas são as adverbiais, isto é, aquelas que equivalem a advérbios em relação a outra oração.
Os adjuntos adverbiais são termos acessórios das orações; são determinantes. Os determinantes adverbiais acrescentam "ao predicado o esclarecimento de lugar, tempo, modo etc."

Almoçarei ao meio-dia.
Chegaram aqui as embarcações.
Ontem choveu.
Aquele homem caminha com dificuldade.
Tu te exprimes muito bem.

São, portanto, os adjuntos adverbiais expressões que acrescentam circunstâncias aos fatos expressos.
Recorde-se também que as orações reduzidas às vezes indicam circunstâncias que caracterizam e restringem o sentido do verbo:

Não te emprestarei dinheiro para gastares com bijuterias. (adverbial final reduzida de infinitivo)
Chegando ao teatro, comprei os ingressos. (subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio)
Terminado o jogo, voltei pra casa. (subordinada adverbial temporal reduzida de particípio)

As orações subordinadas adverbiais são dos seguintes tipos: causais, comparativas, consecutivas, concessivas, condicionais, conformativas, finais, proporcionais e temporais.

1ª. Causais: são aquelas que modificam a oração principal apresentando uma circunstância de causa, isto é, respondem à pergunta "por quê?" feita à oração principal. Exemplos:

Carlos saiu porque precisava.
Amadeu não saiu porque estava frio.
Nilo Lusa deixou o magistério porquanto sua saúde era precária.

São conjunções causais: porque, que, porquanto, visto que, por isso que, como, visto como, uma vez que, já que, pois que.

2ª. Comparativas: são aquelas que correspondem ao segundo termo de uma comparação. Exemplos:

Marisa é tão boa digitadora quanto Teresa
"A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro"

São conjunções comparativas: como, mais do que, assim como, bem como, que nem (como), tanto quanto.

3ª. Consecutivas: são aquelas que são introduzidas por um termo intensivo que vem em seguida à oração principal, acrescentando-lhe idéias e explicações, ou completando-a, ou tirando uma conclusão. Exemplos:

O Plano de Estabilização Econômica foi tão cercado de flores de todos os lados que não percebemos suas conseqüências menos interessantes.
Onde estás, Eliana, que não te vejo!
Otávio bebia tanto que morreu afogado no seu próprio vômito.
Faça seu trabalho de tal modo que não venha a lastimar-se do resultado que dele possa advir.

São conjunções consecutivas: (tanto) que, (tão) que, (de tal forma) que.

4ª. Concessivas: são aquelas que se caracterizam pela idéia de concessão que transmitem à oração principal. Exemplos:

Ainda que faça frio, o jogo realizará.
Cristiano foi ao parque, embora estivesse chovendo.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

São conjunções concessivas: embora, posto que, se bem que, ainda que, sempre que, desde que, conquanto, mesmo que, por pouco que, por muito que.

5ª. Condicionais: são aquelas que se caracterizam por transmitir idéias de condição à oração principal. Exemplos:

Se o filme for ruim, sairei do cinema.
Caso tivesse realizado as obras necessárias, não teria perdido a eleição.

São conjunções condicionais: se, salvo se, senão, caso, desde que, exceto se, contanto que, a menos que, sem que, uma vez que, sempre que.

6ª. Conformativas: são aquelas que indicam o modo como ocorreu a ação expressa na oração principal. Exemplos:

Conforme as últimas notícias, o mundo corre risco de uma guerra generalizada.
Realizei seus desejos como você me havia sugerido.
Escrevi carta burocrática, segundo o estilo oficial estabelece.

São conjunções conformativas: de modo que, assim como, bem como, de maneira que, de sorte que, de forma que, do mesmo modo que, segundo conforme.

7ª. Finais: são aquelas que indicam o fim ou finalidade à oração principal. Exemplos:

É preciso que haja políticos de concepções liberais extremadas para que os conservadores não reduzam os homens a títeres.
Acenei-lhe para que silenciasse
Antônio Carlos falou baixinho a fim de que não fosse percebida sua revolta.

São conjunções subordinativas finais: para que, a fim de que.

8ª. Proporcionais: são aquelas que transmitem idéia de proporcionalidade à idéia principal. Exemplos:

À proporção que o tempo passa, a agonia recrudesce.
O barulho de algazarra aumenta à medida que se aproxima das crianças.

São conjunções subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que.

9ª. Temporais: são aquelas que indicam relação de tempo naquilo que se refere à ação expressa pela oração principal. Exemplos:

Enquanto leio poesia, recupero o equilíbrio emocional.
Cada vez que eu penso, te sinto, te vejo...

São conjunções subordinadas temporais: quando, enquanto, agora que, logo que, desde que, assim que, tanto que, apenas, antes que, até que, sempre que, depois que, cada vez que.

Orações reduzidas

São denominadas orações reduzidas aquelas que apresentam o verbo numa das formas nominais, ou seja, infinitivo, gerúndio e particípio.
As orações reduzidas de formas nominais podem, em geral, ser desenvolvidas em orações subordinadas. Essas orações são classificadas como as desenvolvidas correspondentes.
As orações reduzidas não são introduzidas por conectivo.
No caso de se fazer uso de locução verbal, o auxiliar indica se se trata de oração reduzida ou não. Na frase:

Tendo de ausentar-se, declarou vacante seu cargo.

Temos aqui uma oração reduzida de gerúndio. Portanto, é condição para que a oração seja reduzida que o auxiliar se encontre representado por uma forma nominal.

Exemplos de orações reduzidas de infinitivo:

Substantivas subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito do verbo de outra oração. Exemplos:

Não convém agires assim
É certo ter ocorrido uma disputa de desinteressados.
Urge partires imediatamente.

Substantivas objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto. Exemplos:

Ordenou saírem todos logo.
Respondeu estarem fechadas as matrículas.
As crianças fazem rir seus rivais.
O professor assegurou serem os exames para avaliar e não para derrotar os alunos.
Peça-lhes fazer silêncio.

Substantivas objetivas indiretas: são aquelas que funcionam como objeto indireto da oração principal. Exemplo:

Aconselho-te a sair imediatamente.

Substantivas predicativas: são aquelas que funcionam como adjetivo da oração principal. Exemplos:

O importante é não se deixar corromper pela desonestidade.
Seu desejo era adquirir um automóvel.

Substantivas completivas nominais: são aquelas que funcionam como complemento de um nome da oração principal. Exemplos:

Maíra estava disposta a sair da casa.
Tinha o desejo de espalhar os fatos verdadeiros.

Substantivas apositivas: são aquelas que funcionam como aposto da oração principal. Exemplos:

Fez uma proposta a sua companheira: viajarem pelo interior, no fim do ano.
Recomedou-lhe dois procedimentos: ler e refletir exaustivamente a obra de Manuel Bandeira.

Adverbiais: são aquelas que funcionam como adjunto adverbial da oração principal. Exemplos:

Chegou para poder colaborar. (final)
Alegraram-se ao receberem os campeões. (temporal)
Não obstante ser ainda jovem, conquistou posições invejáveis. (concessivas)
Não poderá voltar ao trabalho sem me avisar com antecedência. (condicional)
Não compareceu por se encontrar doente. (causal)
É alegre de fazer inveja. (consecutiva)

Adjetivas: são aquelas que funcionam como adjetivo da oração principal. Exemplos:

O aluno não era de deixar de ler suas redações.

Exemplos de orações reduzidas de gerúndio:

Subordinadas adjetivas: Parei um instante e vi o professor admoestando o garoto.

Adverbiais:

Retornando de férias, volte ao trabalho. (temporal)
João Batista, ainda trajando à moda antiga, apresentava-lhe galhardamente. (concessiva)
Querendo, você conseguirá obter resultados positivos nos exames. (condicional)
Desconfiando de suas palavras, dispensei-o. (causal)
Xavier, ilustre comerciante, enriqueceu-se vendendo carros. (modal ou conformativa)

Exemplos de orações reduzidas de particípio:

Subordinada adjetiva:

As notícias apresentadas pelo Canal X são superficiais.

Adverbiais:

Terminada a aula, os alunos retiraram-se da classe. (temporal)
Reconhecido seu direito, teriam tido outro comportamento. (condicional)
Acossado pela política, não se entregou. (concessiva)
Quebradas as pernas, não pôde correr. (causal)

20 junho 2011

Recuperação de Português - 9º ANO

Boa tarde, meus caros !

Os números abaixo farão prova de recuperação :
9A :

1 - 6 - 7 -19 - 23 - 29



9B :

Não há alunos de recuperação.



9C :

3 - 8



* O e-mail do 9º A não funcionou.



As notas de todos serão divulgadas amanhã.

Matéria :

atividades 29 até 56.


SANDRA R. MUNHOZ MAGNANI


sandra.magnani@hotmail.com

16 junho 2011

FUNÇÕES DOS PRONOMES RELATIVOS - 9ºAno

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS - 9º

ADVÉRBIOS – 7º Ano

É uma palavra que modifica (que se refere) a um [[verbo]], a um [[adjetivo]], a um outro [[advérbio]].

A maioria dos advérbios modifica o verbo, ao qual acrescenta uma circunstância. Só os de intensidade é que podem também modificar adjetivos e advérbios.

  • Mora muito longe. (muito = modifica o advérbio longe).
  • Sairei cedo para alcançar os excursionistas (cedo = modifica o verbo sairei).
  • Eram exercícios bem difíceis (bem = modifica o adjetivo difíceis).

Classificação Dos Advérbios

1º) De Afirmação: sim, certamente, deveras, realmente, incontestavelmente, efetivamente.
2º) De Dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura, provavelmente, decerto, certo.
3º) De Intensidade: muito, mui, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, demasiado, meio, todo, completamente, profundamente, demasiadamente, excessivamente, demais, nada, ligeiramente, levemente, quão, quanto, bem, mas, quase, apenas, como.
4º) De Lugar: abaixo, acima, acolá, cá, lá, aqui, ali, aí, além, algures, aquém, alhures, nenhures, atrás, fora, afora, dentro, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, donde, detrás.
5º) De Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, adrede, debalde, melhor, pior, aliás, calmamente, livremente, propositadamente, selvagemente, e quase todos os advérbios terminados em "mente".
6º) De Negação: não, absolutamente.
7º) De Tempo: agora, hoje, amanhã, depois, ontem, anteontem, já, sempre, amiúde, nunca, jamais, ainda, logo, antes, cedo, tarde, ora, afinal, outrora, então, breve, aqui, nisto, aí, entrementes, brevemente, imediatamente, raramente, finalmente, comumente, presentemente, etc.

Há ainda advérbios interrogativos: onde? aonde? quando? como? por quê?: Onde estão eles? Quando sairão? Como viajaram? Por que não telefonaram?

Locuções Adverbiais

São duas ou mais palavras com função de advérbio: às tontas, às claras, às pressas, às ocultas, à toa, de vez em quando, de quando em quando, de propósito, às vezes, ao acaso, ao léu, de repente, de chofre, a olhos vistos, de cor, de improviso, em breve, por atacado, em cima, por trás, para trás, de perto, sem dúvida, passo a passo, etc

42 Predicado Nominal, Verbo de Ligação-7ºAno

GRAMÁTICA - PREDICADO VERBAL 01/02-7º Ano

GRAMÁTICA - PREDICADO 02/02 - 7º Ano

GRAMÁTICA - COLOCAÇÃO PRONOMINAL 01/02 -9ºAno

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO- 8º Ano

Constantemente, ao falar em meios de comunicação, lembramo-nos apenas dos que englobam a mídia: televisão, revista, jornal, rádio. No entanto, há outros canais comunicativos que podemos usufruir, e não somente a comunicação em massa, citada anteriormente.
A comunicação é feita através das várias significações dos signos lingüísticos. Quando transmitimos ou recebemos uma mensagem, seja por linguagem oral, escrita ou não-verbal, estabelecemos comunicação.
Em uma língua, signo é todo elemento portador de significado. Assim, todo artefato que usamos para nos expressar é um signo: sons, palavras, gestos, símbolos, figuras, cores, notas musicais, desenhos. Por exemplo: quando colocamos o dedo indicador frente à boca queremos dizer: Silêncio!, ou quando esperamos para que o sinaleiro de pedestre fique verde para atravessarmos, então, a cor verde significa “permissão”.
O signo lingüístico apresenta duas variações de significado: denotativo ou conotativo. Observe:
1. Este ambiente está tão limpo ultimamente!
2. Seu nome está limpo na praça.
Observe que na primeira oração o termo “limpo” está empregado no seu sentido original e independente de seu contexto, significando asseado, higiênico, lavado, e, portanto, tem sentido denotativo.

Já a segunda oração o mesmo termo já exprime outro significado e traz uma interpretação diferente, e transmite a idéia de “estar livre de dívidas” ou “livre de pendências financeiras”, logo, tem sentido conotativo. Ainda na segunda oração, a expressão “na praça” quer dizer “nos órgãos protetores de créditos” e não no lugar (pátio) que tradicionalmente vamos para descansar, geralmente próximo à nossa casa.
Nomeamos de denotação a utilização de uma palavra no seu sentido original, real. Costuma-se dizer que o sentido denotativo é o mesmo do dicionário, já que a primeira definição no dicionário é denotativa.
A conotação ocorre quando a palavra é utilizada em sentido alterado, ou seja, em outro sentido, com outro significado, aproximando-se da subjetividade.
A poética é um exemplo que utiliza muito a linguagem conotativa, já que transmite os sentimentos, as emoções do “eu-lírico” e, portanto, está passível de criações e alterações de significados.

Fonte:Mundo Educação

CONJUNÇÕES 7º Ano

Português PPT - Conjunções Coordenativas

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO - 8º Ano

PREDICADO - 7º Ano

TIPOS DE SUJEITO - 7º Ano

Preposição - 7º Ano

VERBOS parte 2 - 9º Ano

VERBOS - 9º Ano

18 maio 2011

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÂO –9º ANO

 

Orações Subordinadas Substantivas

1. (FCMSCSP) A palavra se é conjunção subordinativa integrante (por introduzir oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual dedas orações seguintes?
a) Ele se morria de ciúmes pelo patrão.
b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de pedreiros.
e) Não sei se o vinho está bom.

2. (FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva

3. (FEI-SP) "Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida." A oração em destaque é substantiva:
a) objetiva indireta
b) completiva nominal
c) objetiva direta
d) subjetiva
e) apositiva

4. (UCMG) Há oração subordinada substantiva apositiva em:
a) Na rua perguntou-lhe em tom misterioso: onde poderemos falar à vontade?
b) Ninguém reparou em Olívia: todos andavam como pasmados.
c) As estrelas que vemos parecem grandes olhos curiosos.
d) Em verdade, eu tinha fama e era visto valsista emérito: não admira que ela me preferisse.
e) Sempre desejava a mesma coisa: que a sua presença fosse notada.

5. (UFMG) Na frase "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a oração em destaque é:
a) subordinada substantiva objetiva indireta
b) subordinada substantiva completiva nominal
c) subordinada substantiva predicativa
d) coordenada sindética conclusiva
e) coordenada sindética explicativa

6. (UFPA) Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?
a) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.
b) Sou favorável a que o aprovem.
c) Desejo-te isto: que sejas feliz.
d) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do vestibular.
e) Lembre-se de que tudo passa neste mundo.

7. (FESP) "Lembro-me de que ele só usava camisas brancas." A oração em destaque é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a.

8. (PUCSP) Nos trechos:
"... não é possível que a notícia da morte me deixasse alguma tranqüilidade, alívio, e um ou dois minutos de prazer" e "Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras", a palavra "que" está introduzindo, respectivamente, orações:
a) subordinada substantiva subjetiva - subordinada substantiva objetiva indireta
b) subordinada substantiva objetiva direta - subordinada substantiva objetiva direta
c) subordinada substantiva subjetiva - subordinada substantiva subjetiva
d) subordinada substantiva completiva nominal - subordinada adjetiva explicativa
e) subordinada adjetiva explicativa - subordinada substantiva predicativa

9. (PUCSP) "As cunhas tinham ensinado para ele que o sagüi-açu não era sagüim não, chamava elevador e era uma máquina."
Em relação à oração não destacada, as orações em destaque são, respectivamente:
a) subordinada substantiva objetiva direta - coordenada assindética - coordenada sindética aditiva
b) subordinada adjetiva restritiva - coordenada assindética - coordenada sindética aditiva
c) subordinada substantiva objetiva direta - subordinada substantiva objetiva direta - coordenada sindética aditiva
d) subordinada substantiva objetiva direta - subordinada substantiva objetiva direta - subordinada substantiva objetiva direta
e) subordinada substantiva subjetiva - coordenada assindética - coordenada sindética aditiva

10. (F. Tibiriçá-SP) No período "Todos tinham certeza de que seriam aprovados", a oração destacada é:
a) substantiva objetiva indireta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva apositiva
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a.

11. (UFSCar-SP) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.
a) "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade."
b) "Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o Pedro Barqueiro."
c) "Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha."
d) "Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto."
e) "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas costas."

12. (F. Objetivo-SP) No período: "É necessário que todos se esforcem", a oração destacada é:
a) substantiva objetiva direta
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva completiva nominal
d) substantiva subjetiva
e) substantiva predicativa

13. (F. Objetivo-SP) "A verdade é que a gente não sabia nada..." Classifica-se a segunda oração como:
a) subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada adverbial conformativa
c) subordinada substantiva objetiva indireta
d) subordinada substantiva predicativa
e) subordinada substantiva apositiva

Divida e Classifique as orações substantivas dos períodos abaixo:

a) Fizeram a seguinte advertência: que o trabalho fosso secreto.

______________________________________________________________________________________

b) É possível que as provas sejam anuladas.

______________________________________________________________________________________

c) A boa notícia do dia seria que descobrissem a cura da AIDS.

______________________________________________________________________________________

d) Alguém lhe perguntou de onde vinha.

______________________________________________________________________________________

e) Ninguém soube se morrera de desgosto.

______________________________________________________________________________________

f) Inteirei-me de que ela havia mentido.

______________________________________________________________________________________

g) Queríamos saber onde estava o proprietário do veículo.

______________________________________________________________________________________

h) Foi permitido que se estacionasse na calçada.

______________________________________________________________________________________

i) Seria conveniente que a empresa contivesse os gastos.

______________________________________________________________________________________

j) Ninguém sabe quem são os assaltantes.

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l) Compreende-se que o ponto da lição era difícil.

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m) Estou convencido de que ninguém mais verá esse convite.

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n) É obrigatório que se ande de camisa aqui dentro.

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o) O necessário é que se tenha a quantia solicitada para a realização do evento.

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p) É uma pena que não existisse transmissão direta de tevê naquela época.

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q) Tenho dúvida de que você veha hoje.

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r) Lembre-se de que todos somos pó.

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s) Quando uma mulher não te ama cada dia mais, podes ficar certo de que ela te ama cada dia menos.

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GABARITO

1 - E  2 - B  3 - B  4 - E  5 - B  6 - A  7 - B  8 - A  9 - D  10 - B  11 - A  12 - D  13 - D

a) apositiva    b) subjetiva     c) predicativa     d) objetiva direta     e) objetiva direta    f) objetiva indireta                

g) objetiva direta        h) subjetiva          i) subjetiva         j) objetiva direta        l) subjetiva         m) objetiva indireta

n) subjetiva           o) predicativa         p) subjetiva     q) completiva nominal       r) objetiva indireta

s) completiva nominal       

http://linguaeliteratura.kit.net/Exercicios/or_sub_subst.htm

15 maio 2011

UM POUCO SOBRE “SHERLOCK HOLMES”- 9ºAno

Sherlock Holmes

 

sherlock-holmes-downey-jr-artigo

 

Língua original
Inglês

Morada
221B Baker Street, Londres

Nascimento
1854

Idade
155 anos

Origem
Reino Unido

Filme(s)
Sherlock Holmes (1922), The Private Life of Sherlock Holmes (1970), Young Sherlock Holmes (1985), Sherlock Holmes (2010)

Seriado(s)
Sherlock Holmes

Primeira aparição
A Study in Scarlet (1888)

Última aparição
Não determinada

Interpretado por
Vários

ver

Sherlock Holmes é um personagem de ficção da literatura britânica criado pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle[1]. Holmes é um investigador do final do século XIX e início do século XX que aparece pela primeira vez no romance A Study in Scarlet (Um estudo em Vermelho) editado e publicado originalmente pela revista Beeton's Christmas Annual, em Novembro de 1887. [2] Sherlock Holmes ficou famoso por utilizar, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva. [3]

Um Estudo em Vermelho (1887) primeiro livro protagonizado por Holmes

EXERCÍCIOS COM GABARITO - 9º Ano

Vamos treinar um pouco.

1. (F. TIBIRIÇA-SP) No período "Penso, logo existo", oração em destaque é:
a) coordenada sindética conclusiva
b) coordenada sindética aditiva
c) coordenada sindética alternativa
d) coordenada sindética adversativa
e) n.d.a

2. (FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva

3. (FEI-SP) "Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida." A oração em destaque é substantiva:
a) objetiva indireta
b) completiva nominal
c) objetiva direta
d) subjetiva
e) apositiva

4. (UC-MG) Há oração subordinada substantiva apositiva em:
a. Na rua perguntou-lhe em tom misterioso: onde poderemos falar à vontade?
b. Ninguém reparou em Olívia: todos andavam como pasmados.
c. As estrelas que vemos parecem grandes olhos curiosos.
d. Em verdade, eu tinha fama e era valsista emérito: não admira que ela me preferisse.
e. Sempre desejava a mesma coisa: que a sua presença fosse notada.

5. (UF-PA) Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?
a) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.
b) Sou favorável a que o aprovem.
c) Desejo-te isto: que sejas feliz.
d) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do vestibular.
e) Lembre-se de que tudo passa nesse mundo.

6. (UF-PA) Há no período uma oração subordinada adjetiva:
a) Ele falou que compraria a casa.
b) Não fale alto, que ela pode ouvir.
c) Vamos embora, que o dia está amanhecendo.
d) Em time que ganha não se mexe.
e) Parece que a prova não está difícil.

7. (PUC) Nos trechos: "... não é impossível que a notícia da morte me deixasse alguma tranqüilidade, alívio e um ou dois minutos de prazer" e "Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras". A palavra "que" está introduzindo, respectivamente, orações:
a. subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva objetiva direta
b. subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva objetiva direta
c. subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva predicativa
d. subordinada substantiva completiva nominal, subordinada adjetiva explicativa
e. subordinada adjetiva explicativa, subordinada substantiva predicativa

8. (PUC) Assinale a alternativa que apresenta um período composto onde uma das orações é subordinada adjetiva:
a. "... a nenhuma pedi ainda que me desse fé: pelo contrário, digo a todas como sou".
b. "Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que ainda há pouco mostrei."
c. "... em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três dias um mesmo objeto".
d. "Mas entre nós há sempre uma grande diferença; vós enganais e eu desengano."
e. " - Está romântico!... está romântico... - exclamaram os três..."

9. (F. TIBIRIÇA-SP) No período "Todos tinham certeza de que seriam aprovados", a oração destacada é:
a) substantiva objetiva indireta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva apositiva
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a

10. (UFSCAR) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal:
a. "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade."
b. "Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o Pedro Barqueiro."
c. "Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha."
d. "Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto."
e. "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas costas."
GABARITO
1. A
2. B
3. B
4. E
5. A
6. D
7. A
8. B
9. B
10. A
http://www.portuguesconcurso.com/2009/06/oracoes-exercicios-com-gabarito.html

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 9º ANO

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS -9º ANO

Orações Subordinadas Substantivas

especial para o Fovest Online
Hoje, conforme combinamos a semana passada, estudaremos as orações subordinadas substantivas.
Primeiramente, temos que entender o porquê do nome: oração porque há verbo; subordinada porque exerce função sintática, estando, portanto, subordinada a outro verbo; substantiva porque a função que ela exerce é normalmente própria de um substantivo. O “outro verbo” fará parte da oração principal do período.
São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que,se), a não ser que estejam reduzidas; nesse caso, não haverá a conjunção integrante, e o verbo estará no infinitivo, no particípio ou no gerúndio. Vamos às orações:

A) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva:É a oração que funciona como sujeito da oração principal. Para encontrar o sujeito de qualquer verbo, deve-se perguntar a ele “Que é que...?”
Existem três estruturas de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva:

1)Verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex: É necessárioque façamos nossos deveres.
Em que “É” é verbo de ligação,“necessário” funciona como predicativo do sujeito e “que façamos nossos deveres”, como oração subordinada substantiva subjetiva, pois, se perguntarmos ao verbo “ser” “Que é que é necessário?”, obteremos como resposta “que façamos nossos deveres”.

2) Verbos como convir, constar, parecer, importar, interessar, suceder, acontecer + oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex: Convémque façamos nossos deveres.
Em que “Convém” tem como sujeito “que façamos nossos deveres", pois, se perguntarmos a ele “Que é que convém?”, obteremos como resposta “que façamos nossos deveres”.

3)Verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex: Foi afirmadoque você subornou o guarda.
Em que “Foi firmado” é locução verbal passiva que tem como sujeito “que você subornou o guarda”, pois se perguntarmos à locução verbal “Que é que foi afirmado?”, obteremos como resposta “que você subornou o guarda”.

B) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta:
É a oração que funciona como objeto direto da oração principal. O objeto direto é o complemento do verbo transitivo direto. Constata-se que um verbo é transitivo direto, colocando-o no seguinte esquema:“Quem ...... , ....... algo”; o “algo” funcionará como objeto direto. Por exemplo, o verbo “comprar”: Quem compra, compra algo.
Ex:Todos desejamosque seu futuro seja brilhante.
Em que “desejar” é verbo transitivo direto, pois “quem deseja, deseja algo”.“Todos desejamos” o quê? Resposta:“que seu futuro seja brilhante”, portanto o nome da oração é subordinada substantiva objetiva direta.

C) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta:
É a oração que funciona como objeto indireto da oração principal. O objeto indireto é o complemento do verbo transitivo indireto. Constata-se que um verbo é transitivo indireto, colocando-o no seguinte esquema:“Quem ...... , ....... + prep + algo”; o “algo” funcionará como objeto indireto. Por exemplo, o verbo “precisar”: Quem precisa, precisa de algo.
Ex:Lembro-me deque tu me amavas.
Em que “lembrar-se” é verbo transitivo indireto, pois quem se lembra, lembra-se de algo.“Lembro-me” de quê? Resposta:“de que tu me amavas”, portanto o nome da oração é subordinada substantiva objetiva indireta
.
D) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal:

É a oração que funciona como complemento nominal de um termo da oração principal, que será um substantivo abstrato, um adjetivo ou um advérbio. O complemento nominal é sempre antecedido de uma preposição, logo todas as orações subordinadas substantivas completivas nominais são iniciadas por preposição que provenha de substantivo abstrato, de adjetivo ou de advérbio.
Ex: Tenho necessidade de que me elogiem. Em que “necessidade” é substantivo abstrato que exige a preposição “de”, pois quem tem necessidade, tem necessidade de algo. A oração “de que me elogiem”, então, é subordinada substantiva completiva nominal.
Não se lembra do que é um subtantivo abstrato? É todo substantivo que indique prática de ação verrbal, existência de qualidade ou sentimentos e emoções. Por exemplo: o substantivo “amor” indica a ação de “amar"; o substantivo “beleza” indica a existência da qualidade “belo”;“saudade, dor, paixão” são sentimentos.

E) Oração Subordinada Substantiva Apositiva:

É a oração que funciona como aposto da oração principal. Em geral vem após dois pontos ou, mais raramente, entre vírgulas e explica o sentido da oração principal que deve estar completa sintaticamente.
Ex:Todos querem o mesmo destino:que atinjamos a felicidade.
A oração “que atinjamos a felicidade” está após dois pontos e explica o sentido da oração principal qual o destino que todos querem? Resposta: atingir a felicidade. É, portanto, oração subordinada substantiva apositiva.
F) Oração Subordinada Substantiva Predicativa:É a oração que funciona como predicativo do sujeito da oração principal. Sempre surgirá com a seguinte estrutura:(sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.
Ex: A verdade éque nunca nos satisfazemos com nossas posses.
Em que “a verdade” funciona como sujeito do verbo “ser” e a oração “que nunca nos satisfazemos com nossas posse”, como subordinada substantiva predicativa.
*Nota: As orações subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras, como, por exemplo:


  • Pronomes interrogativos (quem, que, qual...)




  • Advérbios interrogativos (onde, como, quando...)
    - Por exemplo:
    Perguntou-se quando ele chegaria.Não sei onde coloquei minha carteira.



  • Algumas palavras...

    Queridos Alunos :











    Aqui está o que vamos chamar de "nosso cantinho", um espaço para deixarmos alguns exercícios, dicas, teorias, etc.



    Que vocês possam usar e abusar desse novo canal entre nós.







    Estaremos sempre presentes!













































































































































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    Sandra M. Magnani e Maria Odila

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