Este blog foi criado para ajudar você a aprimorar sua capacidade de uso da língua portuguesa.
24 setembro 2011
18 setembro 2011
Prova de Português 9º A,B e C - 20/09/2011
Interpretação de texto;
A palavra “SE”;
Orações Subordinadas( Substantivas,adjetivas,adverbiais e reduzidas )
Figuras de Linguagem
CRASE - 9ºANO
Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave.
Fomos à piscina
à artigo e preposição
Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a.
Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:
I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)
Não ocorre a Crase
a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.
b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.
e) em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.
f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
Casos particulares
1. Casa
Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais
2. Terra
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase.
Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)
Ocorre também a crase
a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:
Há - indica tempo passado.
Moramos aqui há seis anos
A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.
FONTE : algo sobre.
01 setembro 2011
ORAÇÕES SUBORDINADAS – RESUMO PARA PROVA –9º/ 8°
I - ORAÇÕES SUBORDINADAS
São orações dependentes sintaticamente de outra. Exercem uma função sintática correspondente ao substantivo, adjetivo ou advérbio.
Exemplo: Os credores internacionais esperavam / que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros.
Nesse exemplo, a segunda oração está subordinada à primeira, pois exerce função sintática de objeto direto do verbo esperar.
Orações subordinadas substantivas
São aquelas que exercem função sintática própria de um substantivo, a saber: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto ou agente da passiva. Assim temos:
a) Subjetiva: Função de sujeito em relação ao verbo da principal.
Exemplos: É importante / que tenhamos o equilíbrio da balança comercial.
Ainda se espera / que o governo mude as normas do imposto de renda.
Ainda era esperado / que a equipe palmeirense se reabilitasse.
Consta / que haverá mudanças no ministério, caso o presidente seja reeleito.
b) Objetiva direta: Função de objeto direto em relação ao verbo da principal.
Exemplo: Os contribuintes esperam / que o governo altere as normas do imposto de renda.
c) Objetiva indireta: Função de objeto indireto em relação ao verbo da principal.
Exemplo: O país necessita / de que se faça uma melhor distribuição de renda.
d) Completiva nominal: Função sintática de complemento nominal em relação a um substantivo, adjetivo ou advérbio da principa
Exemplos: O país tem necessidade / de que se faça uma reforma social.
O governador era contrário / a que mudassem as regras do jogo.
Percebia-se que agia favoravelmente / a que mudassem as regras do jogo.
e) Predicativa: Função de predicativo do sujeito em relação à principal.
Exemplo: O medo dos empresários era / que sobreviesse uma violenta recessão.
f) Apositiva: Função de aposto em relação a um termo da principal.
Exemplo: O receio dos jogadores era esse: / que o técnico não os ouvisse.
g) Agente da passiva: Função de agente da passiva em relação à principal.
Exemplo: O assunto era explicado / por quem o entendia profundamente.
Orações subordinadas adjetivas
São aquelas que exercem função sintática própria de um adjetivo:
a) Restritivas: Restringem, limitam o sentido de um termo da oração principal. Não são isoladas por vírgulas.
Exemplo: A doença que surgiu nestes últimos anos pode matar muita gente.
b) Explicativas: Explicam, generalizam o sentido de um termo da oração principal. São isoladas por vírgulas.
Exemplo: As doenças, que são um flagelo da humanidade, já mataram muita gente.
Observação: As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos: que, quem, o qual, a qual, cujo, onde, como, quando etc.
Orações subordinadas adverbiais
São aquelas que exercem função sintática própria de advérbio, ou seja, adjunto adverbial em relação à principal.
a) Causal
Exemplo: Todos se opuseram a ele, porque não concordavam com suas idéias.
b) Condicional
Exemplo: Se houvesse opiniões contrárias, o acordo seria desfeito.
c) Temporal
Exemplo: Assim que chegou a casa, resolveu os problemas.
d) Proporcional
Exemplo: Quanto mais obstáculos surgiam, mais ele se superava.
e) Final
Exemplo: O pai sempre trabalhou para que os filhos estudassem.
f) Conformativa
Exemplo: Os jogadores procederam segundo o técnico lhes ordenara.
g) Consecutiva
Exemplo: Suas dívidas eram tantas que vivia nervoso.
h) Concessiva
Exemplo: Embora enfrentasse dificuldades, procurava manter a calma.
i) Comparativa
Exemplo: Ele sempre se comportou tal qual um cavalheiro.
II - ORAÇÕES COORDENADAS
As orações coordenadas são independentes sintaticamente. Não exercem nenhuma função sintática em relação a outra dentro do período.
Quando não são introduzidas por conjunções (conectivos), são classificadas como assindéticas.
Exemplo: "No alto da figueira estava, / no alto da figueira fiquei." (J. C. de Carvalho)
Se introduzidas por conjunções (conectivo), classificam-se como sindéticas, recebendo o nome da conjunção que as introduzem, assim:
a) aditivas (e, nem, mas também...)
Exemplo: O ministro não pediu demissão e manteve sua posição anterior.
b) adversativa (mas, porém, todavia, contudo, entretanto)
Exemplo: O ministro pediu demissão, mas o presidente não a aceitou.
c) explicativas (que, porque, e a palavra pois antes do verbo)
Exemplo: Peçam a demissão dos seus assessores, pois eles pouco fazem para o bem do povo.
d) conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que e a palavra pois após o verbo)
Exemplo: Os assessores pouco fazem pelo povo; devem, pois, deixar seus cargos.
e) alternativas (ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já, talvez ... talvez)
Exemplo: O Congresso deve ser soberano, ou perderá a legitimidade.
III - ORAÇÕES REDUZIDAS
Não são introduzidas por conjunção e possuem verbo em uma das formas nominais (infinitivo, particípio ou gerúndio).
a) Infinitivo (pessoal ou impessoal)
Exemplos: Todos sabiam ser impossível a manutenção da política econômica.
O.S.S.Objetiva Direta reduzida de infinitivo.
Seria bom manteres a calma nesse momento.
O.S.S. Subjetiva reduzida de infinitivo.
b) Gerúndio
Exemplos: Entrando na sala de aula, foi recebido com frieza.
O.S. Ad. Temporal reduzida de gerúndio.
Vencendo seus adversários futuros, o clube ganhará o campeonato.
O.S. Adv. Condicional reduzida de gerúndio.
c) Particípio
Exemplos: Realizado o congresso internacional, percebeu-se a gravidade da moléstia.
O.S. Ad. Temporal reduzida de particípio.
Encontrado o autor dos assaltos, a população ficará aliviada.
O.S. Condicional reduzida de particípio.
Entristecido com a campanha do seu clube, não mais discutia futebol.
O.S. Adv. Causal reduzida de particípio.
Algumas palavras...
Aqui está o que vamos chamar de "nosso cantinho", um espaço para deixarmos alguns exercícios, dicas, teorias, etc.
Que vocês possam usar e abusar desse novo canal entre nós.
Estaremos sempre presentes!
Quem sou eu
- Sandra M. Magnani
- São Paulo, São Paulo, Brazil
- Sandra M. Magnani e Maria Odila