01 setembro 2011

ORAÇÕES SUBORDINADAS – RESUMO PARA PROVA –9º/ 8°

I - ORAÇÕES SUBORDINADAS

São orações dependentes sintaticamente de outra. Exercem uma função sintática correspondente ao substantivo, adjetivo ou advérbio.

Exemplo: Os credores internacionais esperavam  / que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros.

Nesse exemplo, a segunda oração está subordinada à primeira, pois exerce função sintática de objeto direto do verbo esperar.

Orações subordinadas substantivas

São aquelas que exercem função sintática própria de um substantivo, a saber: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto ou agente da passiva. Assim temos:

a) Subjetiva: Função de sujeito em relação ao verbo da principal.

Exemplos: É importante / que tenhamos o equilíbrio da balança comercial.
Ainda se espera / que o governo mude as normas do imposto de renda.
Ainda era esperado / que a equipe palmeirense se reabilitasse.
Consta / que haverá mudanças no ministério, caso o presidente seja reeleito.

b) Objetiva direta: Função de objeto direto em relação ao verbo da principal.

Exemplo: Os contribuintes esperam / que o governo altere as normas do imposto de renda.

c) Objetiva indireta: Função de objeto indireto em relação ao verbo da principal.

Exemplo: O país necessita / de que se faça uma melhor distribuição de renda.

d) Completiva nominal: Função sintática de complemento nominal em relação a um substantivo, adjetivo ou advérbio da principa

Exemplos:  O país tem necessidade / de que se faça uma reforma social.
O governador era contrário / a que mudassem as regras do jogo.
Percebia-se que agia favoravelmente / a que mudassem as regras do jogo.

e) Predicativa: Função de predicativo do sujeito em relação à principal.

Exemplo: O medo dos empresários era / que sobreviesse uma violenta recessão.

f) Apositiva: Função de aposto em relação a um termo da principal.

Exemplo: O receio dos jogadores era esse: / que o técnico não os ouvisse.

g) Agente da passiva: Função de agente da passiva em relação à principal.

Exemplo: O assunto era explicado / por quem o entendia profundamente.


Orações subordinadas adjetivas

São aquelas que exercem função sintática própria de um adjetivo:

a) Restritivas: Restringem, limitam o sentido de um termo da oração principal. Não são isoladas por vírgulas.

Exemplo: A doença que surgiu nestes últimos anos pode matar muita gente.

b) Explicativas: Explicam, generalizam o sentido de um termo da oração principal. São isoladas por vírgulas.

Exemplo: As doenças, que são um flagelo da humanidade, já mataram muita gente.

Observação:  As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos: que, quem, o qual, a qual, cujo, onde, como, quando etc.

Orações subordinadas adverbiais

São aquelas que exercem função sintática própria de advérbio, ou seja, adjunto adverbial em relação à principal.

a) Causal

Exemplo:  Todos se opuseram a ele, porque não concordavam com suas idéias.

b) Condicional

Exemplo: Se houvesse opiniões contrárias, o acordo seria desfeito.

c) Temporal

Exemplo: Assim que chegou a casa, resolveu os problemas.

d) Proporcional

Exemplo: Quanto mais obstáculos surgiam, mais ele se superava.

e) Final

Exemplo: O pai sempre trabalhou para que os filhos estudassem.

f) Conformativa

Exemplo: Os jogadores procederam segundo o técnico lhes ordenara.

g) Consecutiva

Exemplo: Suas dívidas eram tantas que vivia nervoso.

h) Concessiva

Exemplo: Embora enfrentasse dificuldades, procurava manter a calma.

i) Comparativa

Exemplo: Ele sempre se comportou tal qual um cavalheiro.


II - ORAÇÕES COORDENADAS

As orações coordenadas são independentes sintaticamente. Não exercem nenhuma função sintática em relação a outra dentro do período.

Quando não são introduzidas por conjunções (conectivos), são classificadas como assindéticas.

Exemplo:  "No alto da figueira estava, / no alto da figueira fiquei." (J. C. de Carvalho)

Se introduzidas por conjunções (conectivo), classificam-se como sindéticas, recebendo o nome da conjunção que as introduzem, assim:

a) aditivas (e, nem, mas também...)

Exemplo: O ministro não pediu demissão e manteve sua posição anterior.

b) adversativa (mas, porém, todavia, contudo, entretanto)

Exemplo: O ministro pediu demissão, mas o presidente não a aceitou.

c) explicativas (que, porque, e a palavra pois antes do verbo)

Exemplo: Peçam a demissão dos seus assessores, pois eles pouco fazem para o bem do povo.

d) conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que e a palavra pois após o verbo)

Exemplo: Os assessores pouco fazem pelo povo; devem, pois, deixar seus cargos. 

e) alternativas (ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já, talvez ... talvez)

Exemplo: O Congresso deve ser soberano, ou perderá a legitimidade.


III - ORAÇÕES REDUZIDAS

Não são introduzidas por conjunção e possuem verbo em uma das formas nominais (infinitivo, particípio ou gerúndio).

a) Infinitivo (pessoal ou impessoal)

Exemplos: Todos sabiam ser impossível a manutenção da política econômica.
O.S.S.Objetiva Direta reduzida de infinitivo.

                 Seria bom manteres a calma nesse momento.
O.S.S. Subjetiva reduzida de infinitivo.

b) Gerúndio

Exemplos: Entrando na sala de aula, foi recebido com frieza.
O.S. Ad. Temporal reduzida de gerúndio.

                 Vencendo seus adversários futuros, o clube ganhará o campeonato.
O.S. Adv. Condicional reduzida de gerúndio.

c) Particípio

Exemplos:  Realizado o congresso internacional, percebeu-se a gravidade da moléstia.
O.S. Ad. Temporal reduzida de particípio.

                  Encontrado o autor dos assaltos, a população ficará aliviada.
O.S. Condicional reduzida de particípio.

                  Entristecido com a campanha do seu clube, não mais discutia futebol.
O.S. Adv. Causal reduzida de particípio.

FONTE : http://www.coladaweb.com/portugues/periodo-composto

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